top of page

Afinal, o que é MVP, MLP e o que diferencia um do outro?


Toda empresa, em algum momento de sua existência, passa pelo dilema “Bom, Bonito e Barato” ao lançar um novo produto no mercado. No universo digital, onde a velocidade é fator primordial para disseminar informações e fomentar inovações, esse dilema ganha um novo componente: além da qualidade, da estética e do valor, o lançamento de um novo produto deve ser rápido.

As startups de modo geral estão sempre em busca de maneiras criativas de alcançar o melhor resultado o mais rápido possível dada suas limitações financeiras. De tempos em tempos surgem novas metodologias – ou conceitos antigos são repaginados e adaptados – para auxiliar empreendedores de todo mundo a se manterem de pé em suas cruzadas rumo ao sucesso.

Dentre esses métodos repaginados, a que mais está em alta é a lean startup, conceito baseado na lean manufacturing criada pela Toyota no início dos anos 50. Eric Ries, em seu livro “The Lean Startup”, agrega conceitos de tecnologia e marketing ao modelo lean de gestão com objetivo de reduzir desperdícios de recursos e tempo e aumentar a qualidade dos produtos criados por startups.

A ideia central da lean startup é o Ciclo Build – Measure – Learn (Contruir – Medir – Aprender), no qual aplica novas ferramentas no desenvolvimento das etapas de um dos conceitos mais utilizados na administração, o Ciclo PDCA. Com a fase de planejamento definida, parte-se para a execução do plano, que irá coletar dados e gerar informações fundamentais para a validação das ideias iniciais. Para essa etapa, Eric Ries introduz o conceito de MVP - Minimum Viable Product, ou Produto Mínimo Viável.

O MVP não é apenas uma versão mais simples e mais barata do produto final. Ele deve estar totalmente alinhado às premissas e hipóteses levantadas na fase de planejamento, buscando validá-las antes de se ter a versão final do produto. Para tal, o produto mínimo viável deve oferecer condições mínimas aos usuários para que consiga levantar as informações corretas e num volume adequado para seguir com os passos seguintes (de medição e aprendizado). E é justamente nesse ponto que grande parte dos empreendedores patinam.

Para obter feedbacks confiáveis em quantidades consideráveis é preciso que o MVP ofereça ao público-alvo mais do que apenas comunicar O QUE ele faz, mas principalmente COMO e PORQUE ele faz. É preciso entregar um produto funcional aos usuários, sem deixar que sua experiência seja medíocre. Se o cliente em potencial não se apaixonar à primeira vista pelo MVP, dificilmente se envolverá com o produto, não gastará tempo fornecendo feedbacks, não irá recomendar a seus amigos, e o empreendedor perderá uma chance de ouro de coletar informações riquíssimas para seu projeto.

Os clientes precisam amar o produto – nem que seja só um pouco. É aí que surge o MLP - Minimum Loveble Product, ou Produto Mínimo Adorável. O papel do MLP é despertar emoções logo nos primeiros usuários, não oferecendo apenas o mínimo de recursos, mas incorporando desde o início as melhores práticas de UX e os principais conceitos de design thinking à uma interface fácil e intuitiva, de forma a tornar experiência do usuário a mais positiva possível dentro das limitações de funcionalidades impostas pelo modelo. Além de coletar dados com maior confiabilidade para validar hipóteses, o MLP pode gerar engajamento suficiente para se desenvolver uma tribo de entusiastas do produto antes mesmo de seu lançamento oficial.

Em suma, o desenvolvimento de um produto é uma tarefa complexa e seu resultado é incerto, porém empregando metodologias modernas de testes, análises e melhorias contínuas, as chances de sucesso aumentam sensivelmente. E caso o empreendedor agregue elementos emocionais aos desejos de seus usuários, ele estará no caminho certo de transformar clientes em fãs incondicionais de sua empresa.

Conheça as soluções para MVP e MLP da Digistarts.com, para saber mais entre em contato agora pelo celular +55 11 99677 6901 ou pelo e-mail contato@digistarts.com.

#MVP #MLP #MAP #APP #Startup

583 visualizações0 comentário
bottom of page